il faut
dar a cara
ao tapa
mesmo sabendo
do estalo na pele
da dor da batida
às vezes
preciso questionar
a vida
o rumo dos destinos alheios
o meu rumo de mundo
colocar cartas, pau e razões
na mesa
e perceber
aceitar
mudar
erros e acertos
me pego
de noite
só
cabelo voando
na janela pequena
o quarto vermelho
o silêncio da cidade
inspirapensareflete
o mundo de dentro pra fora
absorve tal esponja
as escolhas os caminhos a beleza
a feiura
de certos momentos
e pergunto
para nuvens
que deus é o meu
que crença e falta de
é essa que sinto
e finalmente
como num único labirinto
apertado e ululante
chego no fim
de um pensamento de
massa cinzenta
e batidas no peito
com cara de ó
levanto interrogações...
o certo
é o melhor
a ser seguido?
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