segunda-feira, 9 de março de 2009

como me sinto ou das coisas que sempre escrevo ou vocês já estão cansados de ler sobre nada

estive doente esse final de semana. não tanto quanto já fiquei, mas o suficiente pra me derrubar por alguns dias. pra voltar a me cuidar, da maneira que eu me cuidava antes. fisicamente falando... meu corpo é meu transporte. é meu meio de comunicação e contato com o mundo, meu envelope e minha proteção. faço o que quiser com ele, belisco, bato, adorno, pinto, limpo. e aí? alimento. e preciso alimentar bem, direito, não adianta só ter apreço por vacas, galinhas e afins. não basta tão somente comer da alface a verde pétala. se faz necessário o cuidado, a manutenção...
tive uma espécie de clarividência ontem. como explicar? como uma lucidez extraordinária, parecia ter saído de mim e olhado de cima esse momento da minha vida. meu cotidiano, as pessoas que eu convivo e as que deixei de conviver. tudo convergia pra uma conclusão. foi tirada... talvez de uma forma meio confusa, mas ainda assim, me sinto melhor agora. mais racional, talvez, mais forte. e to pagando pra ver no que vai dar, sabe? tudo, mesmo. me sinto completa. tenho a lucidez que me faltava e a felicidade. felicidade? não é bem isso, é mais que isso, felicidade é algo tão bobo e efêmero perto disso... acho que o inglês ajuda agora... "fulfillness". tipo isso... eu acho.
ainda confuso né? pois é... talvez eu não obtenha muito logo - ou nunca - uma resposta concreta. talvez isso que me faça ainda escrever. escrever... faço isso mais por necessidade do que vontade. já disse isso? já devo ter falado...
that's all. um beijo, um abraço.

Um comentário:

  1. Esse texto me lembrou uma poesia do Leminski: Razão de ser. Segue apenas uns trechos...

    "Escrevo. E pronto.
    Escrevo porque preciso,
    preciso porque estou tonto.
    Ninguém tem nada com isso."

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